Os irmãos Gonzalez chegaram à motovelocidade para ficar. Desde a Honda Junior Cup, Alexandre, #89, e Bruno, #98, da Yamaha Racing, têm mostrado muita habilidade. Ambos fizeram uma boa temporada na categoria de base e, neste ano, estrearam na Yamaha R3 Cup Stock. Os jovens talentos esperam evoluir e chegar ao nível dos adversários.
A primeira corrida na nova categoria não foi moleza. Ambos acreditam que a adaptação com as novas motos, maiores e mais potentes do que as da classe anterior, está acontecendo aos poucos. “É bem diferente o peso, aceleração, frenagem e tudo mais. Em algumas coisas já me adaptei, mas outras ainda estou pegando. Até o meio da temporada acredito que estarei me dando melhor com a moto”, conta Alexandre.
Para Bruno, atual campeão da Honda Junior Cup, além da adaptação, a Stock também é mais disputada. “O nível está bem mais difícil. Todo mundo que está correndo aqui já tem mais experiência e há pelo menos uns dois anos correndo. Então, eles já dominam mais, enquanto ainda estou aprendendo.”
Ainda assim, na 1ª etapa do SuperBike Brasil 2017, Bruno chegou com tudo e conquistou um lugar no pódio. O piloto largou na 8º no grid da categoria, evoluiu ao longo da prova e foi o 5º a cruzar a linha de chegada. Já Alexandre teve um pouco mais de dificuldade. Durante os treinos classificatórios, acabou sendo derrubado. Na corrida, não largou bem, mas melhorou ao longo da prova e ficou com na 8ª colocação.
O campeonato está só começando e muita coisa ainda pode acontecer. No ano passado, os irmãos Gonzalez surpreenderam a partir da metade da temporada e estão com a expectativa de que o mesmo aconteça agora. Ambos têm o objetivo de continuarem evoluindo a cada etapa e melhorar para chegar ao nível dos pilotos mais rápidos.
Para atingir as metas, os pilotos estão treinando mais, fazendo atividade física e seguindo uma dieta mais saudável. O trabalho da equipe Yamaha Racing também está sendo importante nessa caminhada. “Eles são organizados, a estrutura é boa e são profissionais. A exigência é maior, eles querem que a gente melhore e nos dão suporte para isso”, afirma Bruno.