Os regulamentos 2018 para todos os eventos que compõem o SuperBike Brasil serão publicados dia 19 de janeiro às 16h00 através do website do evento.
Essencialmente, serão aplicadas apenas pequenos ajustes e melhorias, não tendo mudanças relevante prevista para nenhuma das diversas categorias que integram o evento. Podemos mencionar a Honda Junior Cup, a Copa Honda CBR 500R, a Copa Yamalube R3, entre outras.
A Nova Copa Panigale 959 seguirá o padrão das categorias monomarca, com o objetivo de limitar investimentos. Preparações de motor serão proibidas, assim como mexer na eletrônica. Serão permitidos somente a instalação de;
- Pedaleira, carenagem, barras e escapamento;
- Suspensões somente da marca Ohlins compradas no evento, ou as suspensões originais.
As únicas mudanças mais relevantes serão aplicadas para as categorias SuperBike, que por sua vez, serão gradativamente copiadas e incorporadas para todas as outras categorias de 1.000cc como a SuperBike Evo, SuperBike Light, e SuperBike Escola.
Reconhecemos que um evento organizado deveria ter todas suas definições técnicas resolvidas preferencialmente até outubro, ou no máximo novembro do ano anterior. Entretanto, inúmeros fatores nos impediram de termos tal agilidade.
As alterações que virão são de certa forma simples, e impactaram poucos times. A intenção é beneficiar a maioria, restringir os investimentos de motores (que são os mais caros), a fim de permitir mais igualdade de competição entre os times com grande orçamento, e os que tem mais limitações de caixa.
Basicamente a categoria SuperBike passara a ter limite de potência, tanto CV, quanto Torque.
Os índices ainda serão apurados e publicados, mas espera-se medir todas as motos com a preparação básica (preparação básica = escape, eletrônica, etc., porém motores originais), e apurar quais são as mais fortes sem preparação de motor. Colocaremos uma pequena margem de segurança, a qual não terá tolerância caso ultrapassada, e traçaremos os limites.
As motos não serão stock, pois aquelas que estiverem abaixo desse limite poderão trabalhar suavemente sua preparação a fim de igualar a performance das máquinas. Mas com tal limitação, investimentos pesados em motores, como pistões, bielas, etc., não poderão ser feitos, já que certamente provocariam um excesso de potência.
Nas medições iniciais as marcas BMW e Kawasaki parecem ter os motores originais mais fortes, os quais não poderão sofrer nenhum tipo de melhoria. Enquanto outras marcas talvez possam receber uma preparação muito simples como junta, a fim de aproximar sua potência as demais.
Lembrando que ainda assim as motos possuem suas vantagens de desvantagens que vão muito além de motor. A Honda por exemplo tem reconhecidamente um dos melhores quadros, e o modelo atual chega a ser mais de 12kg mais leve que todas as concorrentes. Ainda não será controlado peso mínimo e outros índices.
A eletrônica fica livre por enquanto, e para as suspensões, somente será permitido cartucho na dianteira, e a traseira permanece livre. Chassi parts passa a ser proibido.
Essas mudanças serão estendidas para as outras categorias 1.000cc, e em seguida serão replicadas para todas as categorias 600cc logo no início da temporada.
Aqueles que tiverem motores excessivamente preparados, terão que desinstalar parte das peças quando da aplicação das novas regras que poderão ocorrer antes do início do Campeonato para todas as categorias mencionadas, e certamente para a SBK Pro.