Quando vai às pistas no SuperBike Brasil, Célio Campagnolo (#613) tem um objetivo: ser feliz. Aos 52 anos, o piloto da Qatar Racing Team se desdobra para sair da cidade do Alegrete, no Rio Grande do Sul, e correr no maior campeonato de motovelocidade das Américas.
A participação de Campagnolo no SBK, porém, não é comprometida apenas por morar longe de onde habitualmente acontecem as corridas. As agitadas vidas pessoal e profissional fizeram com que o pecuarista e médico veterinário fosse, até o momento, a três etapas em 2018, todas com pódio na SuperBike Master (quinto lugar em Interlagos, na primeira etapa do ano, e terceiro duas vezes na rodada dupla de Goiânia).
“(As etapas que participei) foram muito interessantes, muito legal. Eu gosto muito de ir, acelerar, estar na pista com o pessoal, com a equipe. A gente faz amizades. A parceria, o trabalho em equipe, é tudo muito gratificante, muito gostoso. A gente se diverte muito. Eu vou para a pista para ser feliz, apenas. Não tenho aspiração de ganhar nada, a posição que eu chegar está bom para mim, mas tenho conseguido ir ao pódio”, revela o gaúcho.
“Outra coisa interessante sobre eu gostar de participar do SuperBike Brasil é que os grids sempre são grids com bastante motos. Enfim, em qualquer posição que tu fiques no grid, tu tens disputas praticamente em toda a corrida. E isto é muito bom, muito gostoso”, acrescenta o piloto, que corre no campeonato desde 2016.
Por ter participado apenas de duas etapas que contabilizaram pontos para a classificação da SuperBike Master de 2018, Célio Campagnolo ocupa a 11ª colocação com 43 pontos ganhos na temporada atual.
O gaúcho, que sofre para treinar motovelocidade por estar longe de autódromos, não deixa de praticar outros esportes. Além de pedalar e fazer academia para manter a forma física, já fez tiro prático e, quando pode, vai ao clube de tiro do Alegrete aos finais de semana para derrubar pratos.
“As pistas para mim são todas distantes, mesmo as daqui do Rio Grande do Sul. A mais próxima onde ocorrem treinos, em Santa Cruz do Sul, fica a 430 km. Todas as outras são mais distantes ainda. Então, fica um pouco complicado para eu me deslocar. Até porque tenho bastante coisa, compromissos profissionais, pessoais também. Mas sempre que posso vou lá dar uma acelerada”, conta.
Pilotos e equipes retornam às pistas para a disputa da 7ª etapa do SuperBike Brasil no dia 11 de novembro, em Londrina (PR). Garanta seu ingresso e acompanhe o maior campeonato de motovelocidade das Américas.