Guto Figueiredo e Carol Velludo, um casal unido pela velocidade
Distantes cerca de 300 quilômetros da Capital paulista, na cidade de Ribeirão Preto, o piloto Guto Figueiredo (#18), da equipe KT5/A2/Passaredo, vive ao lado de sua esposa, Carolina Ramos Velludo, 37 anos, e da filhinha Vitória, de apenas cinco. Diferentemente de outros casais, a esportividade acompanha o dia a dia desta família. Enquanto Guto se prepara para as etapas do SuperBike Brasil, Carolina trabalha como ‘personal trainer’ e também como consultora comercial.
Neste domingo (12), os dois estarão no Autódromo de Interlagos, onde Guto disputará a 3ª Etapa do SuperBike Brasil pela categoria SuperBike Light – atualmente ele ocupa terceira posição com 30 pontos – e partirá em busca da sua primeira vitória na temporada. E como de costume, Carolina – que toma à dianteira e coordena a carreira do marido – estará de prontidão para resolver questões como alimentação, hospedagem, organização dos equipamentos,Japanese Teapots Wholesale Japanese Tea Cups Silver Amber Earrings fisioterapia, e por aí vai. “Ela faz tudo isso e ainda o restante necessário para que eu esteja competitivo fisicamente e mentalmente”, diz Guto, de maneira brincalhona.
Mas o contato de Carolina com o motociclismo vem da tenra infância. Ainda criança, ela aprendeu a pilotar. Aos oito anos, ganhou de seu pai uma mini moto de 125 cilindradas – especialmente projetada – e a partir deste momento só cresceu no mundo das duas rodas. Carol nasceu em uma família acostumada com o motociclismo. Seus pais costumavam fazer viagens de moto e sua mãe foi uma das primeiras mulheres a realizar um curso de pilotagem no Brasil, ainda na década de 60. Já os irmãos, participaram de provas de motovelocidade. Carolina espera seguir os mesmos passos e competir futuramente na categoria com motos de 600 cilindradas.
Desta forma, estar presente nas corridas de Guto Figueiredo e administrar a carreira do marido não é trabalho algum para Carolina. A maior dificuldade – e esta sim realmente dolorosa – é ter que ficar longe da filha Vitória, que é especialmente apegada à mãe.
“Quando se aproxima das corridas, o aperto no coração vai aumentando e a Vitória percebe. Ela é muito esperta, muito acelerada. Na maioria das vezes, ela fica com a avó [mãe do Guto]. Mas ainda assim, quando vamos sair de casa, muitas vezes eu tenho vontade de desistir ao vê-la chorando”, conta Guto.