Estreante na categoria madrinha do SuperBike Brasil, a Yamaha Racing viveu duas etapas de aprendizado e ajustes até aqui em 2019. Ciente das dificuldades e desafios normais de qualquer começo, a equipe aposta em muito trabalho para superar duas corridas difíceis no grid principal.
“Estamos todos trabalhando na adaptação da moto e do piloto, com pouco treinamento prévio. Estamos trabalhando junto ao Diego. Creio que na 3ª etapa iremos melhorar um pouco”, disse Adrian Aparício, responsável pela equipe, admitindo que o começo não tenha sido fácil.
Após a realização de duas das dez etapas do maior campeonato de motovelocidade das Américas de 2019, a Yamaha tem 11 pontos conquistados pelo piloto Diego Pierluigi, oitavo colocado na tabela de classificação. O argentino teve problemas na 1ª etapa, não completou, e terminou com a 5ª colocação na segunda, subindo ao pódio.
“As duas primeiras etapas foram um pouco difíceis para mim, já que a equipe não tem nada de informação prévia a um nível profissional. Então tem muita coisa nova para experimentar na minha moto, neste começo preciso de mais tempo de pista possível. Acho que estamos no caminho certo de trabalho com a equipe”, avaliou o numeral #84.
“A moto não está perfeita para mim, mas todas as coisas que estamos ajustando, testando, foram para melhor, trouxeram alguma melhora. Não sinto que estou com uma moto acertada 100% para mim ainda”, acrescentou Pierluigi.
A Yamaha, que foi um dos grandes destaques da temporada 2018 do SuperBike Brasil com o domínio de Ton Kawakami e Fauston Granton Gallay na SuperSport, categoria de motos 600cc, também pontua a competitividade do grid principal.
Outras marcas, como Honda (com o bicampeão Eric Granado e Pedro Sampaio) e Kawasaki (com o ex-MotoGP Anthony West), além da presença do piloto Alex Barros, elevam o nível das disputas e as deixam mais equilibradas, segundo a montadora.
“O grid da categoria tem um nível incrível. Os pilotos, as equipes. A verdade é que o campeonato está muito forte, a nível do MotoAmerica. Temos Alex Barros, Eric Granado, Anthony West. É muito top brigar com pilotos de tanto nível, é melhor para a categoria, para o evento, acho que para todo mundo”, destacou Diego.
“É preferível e é muito melhor ter um grid competitivo, com várias brigas entre pilotos e marcas. É muito mais legal”, afirmou Aparício, que projeta estar no top 5 no fim da temporada.
“Queremos estar brigando pelo quarto, quinto lugar do pódio (no fim do ano). Levando em conta que nossa moto é Stock, não tem nenhuma preparação de motor e sabendo da dificuldade que isso nos dá em relação aos outros competidores”.
Em contrapartida aos problemas das duas primeiras etapas, Pierluigi tem o que comemorar: o fato de voltar ao Brasil, que considera sua segunda casa, e correr no SBK — em 2017 e 2018, o argentino fez algumas etapas ao lado de Alex Barros.
“Eu sempre fico feliz de poder competir no Brasil, gosto muito, tenho muita torcida aqui, muitos amigos. Sempre falei que é minha segunda casa, me sinto cômodo no campeonato, me sinto parte dele. Sinto que ganhei um lugar no SuperBike Brasil. Estou feliz de voltar ao campeonato, e mais feliz de poder brigar pelas vitórias”.
Pilotos e equipes se preparam para a 3ª etapa do SuperBike Brasil, que será realizada no dia 26 de maio, em Interlagos. Garanta seu ingresso antecipado pelo site da Ticket Fácil e acompanhe de perto todas as emoções do maior campeonato de motovelocidade das Américas.
Foto: Chris Fabbri