Quem conhece Alex Schultz como piloto ou modelo, neste ano pôde ver um novo lado do paulistano. Além de acelerar nas pistas na temporada 2019 do SuperBike Brasil, ele assumiu um novo desafio: o de repórter durante as transmissões do maior campeonato de motovelocidade das Américas.
As câmeras não são novidade para Schultz. Na carreira de modelo, ele conta com diversos trabalhos nacionais e internacionais em vídeo ou fotografia. Mas, após um grave acidente sofrido em 2017, o piloto decidiu partir também para uma nova experiência.
“Depois do acidente em 2017, eu comecei a estudar e formei comunicador. Hoje também sou apresentador e cerimonialista. Pude trazer essa experiência de repórter e falar com o telespectador em casa. Está sendo maravilhoso”, disse Schultz.
Nessa nova função, o piloto tem a oportunidade de conversar com os outros competidores depois das disputas e levar as histórias das corridas para os espectadores que acompanham o SuperBike pala TV ou internet, além do público presente no autódromo.
“A vontade é de falar com cinco, dez pilotos. Cada um tem uma história legal para compartilhar com o telespectador. Os treinos, como foi a preparação, as motos, a superação, recorde pessoal… tem muita coisa que dá pra ser explorada e compartilhar. Normalmente conseguimos falar sempre com os primeiros. Tem vários estrangeiros também, que seria muito legal explorar. É muito legal, eu me divirto. É um prazer entrevistar as feras da motovelocidade nacional e mundial. Na próxima etapa vai ser tudo ainda muito melhor”, acrescentou.
Vale lembrar que as corridas da categoria SuperBike são transmitidas ao vivo pela RedeTV!. Além disso, também há transmissão pelo canal oficial do SuperBike Brasil no YouTube.
Mas não é somente nas transmissões que Alex Schultz está participando da temporada do SBK Brasil. Neste ano, ele retornou às pistas para a disputa na Yamalube R3 Cup Master. O piloto numeral #33 da PRT – Pitico Race Team escolheu as 300cc para retomar a trajetória vitoriosa na motovelocidade.
No SuperBike Brasil desde 2010, Schultz foi campeão brasileiro na Kawasaki Ninja 250cc em 2012 e faturou o título estadual na SuperSport 600cc em 2016.
“Está sendo muito legal correr de 300cc na Yamaha R3 Cup. É uma categoria muito incrível, muito disputada. Nunca vi, nesses 10 anos que estou no SuperBike Brasil, a fábrica estar tão presente em uma categoria apoiando os pilotos. Isso é muito bom e atrai muitos pilotos. Neste ano eles ainda adicionaram uma categoria Master, para pilotos acima de 35 anos, que atraiu ainda mais gente. É sensacional, a Yamaha está fazendo um trabalho diferenciado e maravilhoso”, destacou o piloto.
Na 2ª etapa realizada em Interlagos, Schultz teve a infelicidade de cair durante a corrida das motos 300cc e sofreu uma nova lesão. O piloto, no entanto, ressalta a importância do lado mental para a recuperação.
“Estava sempre sendo cauteloso. Por infelicidade, acabei caindo e quebrei o tornozelo. Rompi todos os ligamentos e vou ficar afastado mais um período. Para nós pilotos, é muito difícil educar, às vezes acabamos excedendo e errando. Passei dois anos sem cair, desde o outro acidente, mas quando caio o estrago é grande. O que vale é o mental, o foco, a disciplina, comer bem e descansar. Isso tudo ajuda na recuperação”, finalizou.
Pilotos e equipes se preparam para a 3ª etapa do SuperBike Brasil, que será realizada no dia 26 de maio, em Interlagos. Garanta seu ingresso antecipado pelo site da Ticket Fácil e acompanhe de perto todas as emoções do maior campeonato de motovelocidade das Américas.
Foto: Sampafotos