Que Vanderlei Pinho, campeão em 2022 da atual categoria SuperBike Rookie, ostentou tempos extraordinários ao subir para Light na primeira etapa deste ano, sendo efetivado para a Evo Light por conta disso, não é novidade para ninguém e já até foi matéria para o Portal do SBK. No entanto, o que não se esperava quando esse assunto foi apurado, é que o piloto da Tecfil manteria sua ascensão meteórica na nova categoria, sendo o atual vice-líder. Em conversa com o Portal, Pinho falou qual acredita ser o segredo para resultados tão impressionantes.
Na segunda colocação da Evo Light, Vanderlei soma 92 pontos. Ao se atentar aos detalhes de sua trajetória no Maior das Américas, se percebe que são resultados muito bons. Segundo o próprio piloto, para isso, talento de dedicação devem estar em sincronia.
“Acredito que, além de talento, é preciso ter força de vontade. Você tem que seguir o ritmo de pilotos mais rápidos para entender o que você entender o que faz de errado e entender também que se eles chegaram, você também pode chegar. Para conquistar a evolução, você precisa entender o processo, estudar muito e estar acompanhado de pessoas que te passam feedbacks para você, de fato, ter evolução. Começa por aí, mas o talento que demanda você ter bons resultados”, afirma.
Além disso, Pinho também tem bons conselhos para os pilotos que querem ingressar na categoria Escola, ou recém-chegados. “O conselho é não parar. Estar sempre ao lado das pessoas que possam fazer parte da evolução, com dicas positivas. Eu sou uma pessoa que sempre me disponho, deixando minha mão estendida para todos os pilotos que estão ali comigo, perguntando o que eu faço dentro e fora das pistas. E reforço aqui também, que me deixo disponível para poder conversar e ajudar qualquer um”, explica antes de concluir quais são os planos para este ano.
“Meus planos para a temporada é estar entre os melhores, coisa que já estou. Estou entre os melhores em atividade no país, e na América, para mim já é uma vitória. Hoje estamos em segundo lugar no campeonato, com uma evolução estrondosa, virando 42 constantes. Isso em Interlagos, que agora vamos sair. Mas ano passado já chegamos na casa dos 30, em Potenza, na casa dos 20 em Londrina. Para esse ano eu quero realmente poder ser aluno mesmo, aprender, para que no próximo ano a gente possa estar muito mais competitivos, alinhando e acertando. Mais um sonho para esse ano em Interlagos, que tem uma etapa só (em dezembro), é chegar na casa dos 40 ou 41, quem sabe. Se isso acontecer, vai acontecer naturalmente. Se não acontecer, vamos nos esforçar um pouco mais”.