O esporte é uma grande ferramenta de inclusão. É um ótimo palco para se passar mensagens importantes, para causas que necessitam muito de nossa atenção. Dessa forma, Adolfo Maciel utiliza um adesivo em sua moto, que integra diversas cores. Tal adesivo é o símbolo do autismo representado pelo infinito, também conhecido como logotipo da neurodiversidade, que foi criado pelos próprios autistas. O infinito nas cores do arco-íris celebra a esperança e a diversidade de expressão dentro do TEA. Em entrevista ao Portal do SBK, o piloto da BMW Rider Experience, que é pai de uma criança autista, falou sobre a importância de se discutir a Conscientização do Autismo.
“Sou pai do Fausto, de 6 anos, que tem essa condição do espectro do autismo. Ele é uma criança como qualquer outra que quer brincar, se divertir, aprender e fazer amigos”.
Sabendo da importância da causa, o uruguaio se torna um ótimo porta-voz, transcendendo o esporte em sua mensagem. Inclusive, faz questão de explicar detalhadamente sua visão sobre o assunto. “O que apoio é a sensibilização para a condição da Síndrome do Autismo, onde muitas pessoas sofrem com isso e são discriminadas direta e indiretamente. Em muitos casos, elas não conseguem integrar-se na vida cotidiana, uma vez que a nossa sociedade ainda não compreendeu a importância de certas coisas, como comportamentos diários para poder incluir todas as pessoas, meninos e meninas, que estão dentro deste espectro. Porém, na maioria das vezes, é simplesmente devido ao desconhecimento do que é esta condição, para pessoas que não são neuro típicas como a maioria de nós”, ressaltou.
Conscientização do Autismo: O que falta na sociedade?
Além disso, Adolfo reforçou que a informação é uma ferramenta aliada para a inclusão. “A verdade é que o que falta mesmo, na maioria, é nos informarmos sobre essa condição e conversar em nossas casas com nossos filhos, para que eles se encarreguem de dar um mundo com um pouco mais de empatia. Isso para que as pessoas percebam o mundo de forma muito diferente do que isso nós fazemos. Eles também podem viver nele e não sofrer com isso”.