A falta de sorte de Edson Luiz (#99) na última etapa do SuperBike Brasil foi recompensada com o nascimento de seu primeiro filho. No evento realizado em Goiânia, o “Mamute”, como é conhecido pelos amigos e até mesmo nas pistas, ficou fora da primeira prova por conta de problemas na moto e sofreu uma queda na segunda corrida competindo pela SuperBike Evolution.
Diante disso, o piloto da BMW Grand Brasil – PRT encontrou uma maneira de lidar com a fratura na perna esquerda e os estiramentos nos ligamentos da perna direita, frutos da queda na capital goiana: planejando o ano de 2019 no SBK, com otimismo, e sonhando com o pequeno Lucca na motovelocidade no futuro.
“É uma alegria muito grande que chegou na minha vida, na vida da Mariane (noiva de Edson). É um futuro piloto que com certeza vai frequentar as pistas do Brasil também. Talvez não mais junto comigo, mas, quem sabe, eu estarei lá presente para dar todo o apoio e força para ele”, brinca o piloto de 41 anos.
A lesão, que impede o catarinense de participar da 7ª etapa da temporada do SuperBike, em Londrina (PR), no dia 11 de novembro, fez o advogado e empresário natural de Taió (SC) correr contra o tempo e intensificar as fisioterapias para estar no último evento do ano, em Interlagos (SP), no mês de dezembro.
“As projeções (para 2019) são as melhores possíveis. Eu já estou me recuperando da lesão, procuro fazer toda a fisioterapia da melhor maneira possível para recuperar o condicionamento físico o quanto antes e talvez até conseguir fazer a última etapa em Interlagos, caso o meu médico me libere”, conta.
Edson Luiz é apaixonado por moto desde cedo. Ele só não sabia, porém, que este amor o daria um apelido: o de Mamute. A história é de 2011, quando começou na motovelocidade e foi com amigos para os Estados Unidos para assistir ao Daytona Bike Week.
“À época, eu estava começando na motovelocidade. Antes disso, fazia muito academia. Eu era maior, mais forte do que sou hoje. E eu acabei conhecendo o Anderson (até então amigo dos outros dois amigos), o cara que me deu esse apelido, no aeroporto. Quando eu estava chegando e fui apresentado, ele, em tom de brincadeira, disse: ‘Pô, parece um mamute vindo com duas malas na mão’. Apelido só pega quando a gente não gosta, né? E aí nasceu”, revela.
Mamute, que justifica o apelido por ser “um dos maiores pilotos” da categoria, quando viu já estava utilizando a brincadeira até nas pistas – hoje em dia, inclusive, é como gosta de ser chamado nas transmissões do maior campeonato de motovelocidade das Américas.
O numeral #99, que corre no SBK Brasil desde 2014, guarda na memória um episódio especial: o que dia em que venceu a 5ª etapa de 2016, em Interlagos. Debaixo de muita chuva na ocasião, Luiz foi o primeiro catarinense a vencer uma prova entre as motos 1000cc no Autódromo paulistano.
“Foi um dos momentos mais marcantes da minha carreira na motovelocidade. Foi uma corrida emblemática. Muita gente me dá parabéns até hoje, porque o nível de dificuldade estava muito grande por conta da forte chuva no dia”, completa.
Pilotos e equipes do SuperBike Brasil retornam no dia 11 de novembro, em Londrina (PR), para a 7ª etapa da temporada. Garanta seu ingresso antecipado e acompanhe mais esta disputa.