A SuperSport ganhou status de supercategoria neste ano e se tornou praticamente impossível fazer qualquer tipo de previsão sobre o resultado dentro das pistas. Se na temporada passada apenas três pilotos dominaram todas as corridas, revezando as primeiras posições entre si, agora essa realidade mudou bruscamente. Com o ingresso de algumas feras da motovelocidade nacional, a categoria terá pelo menos sete adversários com chances reais de vencer o campeonato.
Para os pilotos, isto significa que cada ponto conquistado será vital para se aproximar do objetivo maior, que é faturar o título da temporada. Já para os espectadores, que curtem e acompanham as competições de motovelocidade, será uma promessa de disputas acirradíssimas e pegas de tirar o fôlego.
Em 2015, Matheus de Oliveira Dias (#70), da Motom, – que na época corria pela equipe Tecfil Racing Team – faturou o título da SuperSport com incríveis 186 pontos, meta praticamente impossível de ser repetida neste ano. O piloto venceu três provas e obteve mais quatro segundos lugares, isso em apenas oito etapas realizadas.
Entre os adversários diretos, Alex Schultz (#22), da equipe Dynel’s Racing Team, e Luiz Cerciari (#3), da Cerciari Racing School, distanciaram-se dos demais competidores e assumiram a segunda e terceira posições, respectivamente, na tabela final da SuperSport. Os papéis destes três pilotos ficaram muito bem definidos restando poucas etapas para o fim da competição. Enquanto Matheus já estava com uma mão na taça, Alex Schultz sustentava com maior firmeza a vice-liderança, e Cerciari, que foi prejudicado ao não pontuar em uma etapa, via uma terceira colocação garantida sem a ameaça dos adversários.
Neste ano, o cenário descrito acima acabou. A temporada 2016 promete ser a mais competitiva desde a criação da SuperSport. Algumas jovens estrelas da motovelocidade brasileira com experiência internacional ingressaram na disputa da categoria.Japanese Teapots Wholesale Japanese Tea Cups Silver Amber Earrings A mais recente é a confirmação de Eric Granado, da equipe Granado Sport Team. Com um currículo de peso, o piloto tem passagens pela Moto3 – categoria de entrada do Mundial de Motovelocidade –, e vem de uma temporada invicta no Moto 1000 GP, em que faturou o título da GP 600 com duas rodadas de antecedência. Eric marca sua estreia no SuperBike Brasil neste domingo (22), durante a 2ª Etapa do campeonato, que será realizada no Autódromo de Interlagos.
O gaúcho Pedro Sampaio (#2), da equipe Pastorello Estruturas Metálicas, já marcou sua primeira participação na SuperSport. Após disputar o Campeonato Europeu de SuperStock 600, o piloto regressou ao país e deverá figurar entre os líderes da categoria. Em sua estreia, garantiu a terceira colocação na 1ª Etapa do SuperBike Brasil, realizada no mês de abril.
Lucas Torres (#77), da equipe PRT, soma-se a esse time de craques. O jovem paulistano de apenas 17 anos ganhou experiência no ano passado ao integrar o time da Estrella Galicia 0,0 by Alex Barros e participar da categoria de formação Pré Moto3 do Campeonato Espanhol de Motovelocidade. Nesta temporada, promete voar baixo, apesar de ter enfrentado problemas mecânicos durante a 1ª Etapa da SuperSport e encerrado a prova com apenas a 10ª posição. “Infelizmente a vareta do câmbio da minha moto quebrou enquanto eu liderava. Mas para a segunda etapa vamos para cima. Estou com boas expectativas e muito confiante”, adianta Torres.
Outra fera que deverá integrar a disputa das primeiras colocações é o paranaense Lucas Bittencourt (#202), da equipe Paulinho SuperBike. O piloto participou de apenas duas etapas no ano passado e mostrou que tem habilidade de sobra para se posicionar entre os ponteiros. Lucas terminou o ano com uma vitória avassaladora na etapa final do SuperBike Brasil, realizada em Cascavel, e na abertura desta temporada obteve a quarta colocação em Interlagos.