Massao Nishimoto conta como foi o início da carreira
Nos bastidores da segunda etapa do SuperBikeBrasil, o piloto da classe SuperBike teve tempo para contar um pouco sobre sua trajetória
Sem fugir do estereotipo de sua descendência oriental, Massao Nishimoto aparenta muita tranquilidade, mesmo as vésperas de entrar na pista para o treino classificatório e a disputa da superpole pela classe SuperBike.
Ao lado de sua Kawasaki Ninja ZX-10R nos boxes da equipe Dynel’s Racing, Nishimoto explica que se interessou pelo mundo da competição em duas rodas depois de ler um anuncio em uma revista especializada sobre um curso de pilotagem. Até aquele momento, o então piloto da moto número #41 só queria saber de acelerar em vias públicas, como ele mesmo cita, “o início da maioria dos pilotos”.
Após fazer o curso de pilotagem ainda em 2006, Massao frequentou diversos TrackDays — assim como acontece em outros esportes, vários pilotos se juntam e alugam um dia de pista, para se deliciar e treinar as habilidades com infraestrutura e segurança que só um autódromo pode oferecer, até que no começo de 2007, ele foi convidado a correr profissionalmente.
Antes de trilhar o caminho de sucessos, Massao passou três anos disputando uma categoria para motocicletas de 250cc e, em 2010, sentindo-se mais preparado, migrou para a SuperSport, já com modelos de 600cc. Na nova classe, o piloto seguiu firme por dois anos, tempo suficiente para se sagrar campeão em 2011 e mostrar preparação e envolvimento com o esporte que o permitissem elevar ainda mais o nível no ano seguinte, partindo assim para a principal classe da modalidade, a SuperBike.
Nishimoto comenta que “a evolução é constante até hoje, a cada etapa, cada dia e não para”. Ele compara o atual cenário da motovelocidade brasileira com o da época em que começou. “Em 2007 não existiam tantos pilotos, era uma coisa mais de turma e apesar de as categorias de base ter bastante presença devido ao custo menor, faltava profissionalismo. Acho interessante e estimulante como a partir da criação do SuperBike Brasil, em meados de 2009, o número de pessoas que das ruas para as pistas vem aumentando, esses ‘pilotos’ estão tomando consciência dos riscos e saindo das ruas para os autódromos. Uma coisa é certa, depois que se experimenta essa sensação, não dá pra parar”, completa.
Mas quando a família e o apoio dos pais se torna o assunto, a timidez do piloto toma a frente. “Meus pais se preocupam bastante, sempre tentam me acompanhar, assistir e participar junto comigo, embora tenham certo receio, pois o esporte é perigoso, mas mesmo assim eles sempre me apoiaram desde o começo”. E para quem pensa que a rotina de um piloto tem regalias, Massao fala que quando não está na pista competindo, treina nas modalidades Supermoto e Motocross, além de frequentar a academia e ajudar o pai na empresa da família.
O papo se encerra com algumas considerações do piloto. “Tenho muito a agradecer aos meus patrocinadores, alguns estão comigo desde o início e sem eles eu não estaria aqui hoje. A motovelocidade cresce a medida que o campeonato evolui e as marcas estão vindo para contribuir cada vez mais, investindo e incentivando novos pilotos a entrarem no esporte, fruto da grande visibilidade que o SuperBike Brasil traz aos envolvidos”.
Após a terceira etapa do campeonato, que aconteceu em Londrina, PR, em que ele ficou em sexto lugar na SuperBike, Massao Nishimoto se prepara para Interlagos, onde acontecerá a quarta etapa, dia 30 de agosto!
Confira vídeo da entrevista:
O SuperBike Brasil tem patrocínio Silver: Honda, Pirelli, Mobil e Yamaha. Bronze Premium: Kawasaki, Ducati e MotoSchool. Bronze: Shark, Diafrag, Alpinestars e Tutto Moto.
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