Os nerds também amam… motos
Dos computadores ao tênis, do ciclismo a motovelocidade, você pode achar que nada disso faz sentido, mas é este intercâmbio de informações que faz a vida de Pierre Balducci mais divertida
Rapina, como é conhecido entre os amigos, o piloto da moto #73, Pierre Balducci, 42 anos, no alto de seu 1,80m, mostra desenvoltura na Copa Kawasaki Ninja 300.
Profissional de TI, Balducci teve um começo parecido com o de muitas pessoas. “Comecei a competir por diversão até ver que estava tão envolvido com o ambiente esportivo e os novos amigos criados no motociclismo que não parei mais”.
Com um vice-campeonato conquistado em seu ano de estreia (2010), na então Copa Kawasaki Ninja 250, o piloto da equipe Tecfil Procomps tem como meta para 2015 se recuperar e readaptar ao circuito e agitação das competições, depois de enfrentar problemas de saúde que o afastaram das pistas no ano passado.
Fã de Valentino Rossi, ele é praticante de ciclismo e tênis. “Passo os finais de semana com a família, cuido de casa e ajudo no estudo e brincadeiras do meu filho”. O piloto conta ainda que utiliza motos há 18 anos, quando comprou uma Honda XR 200R. A partir daí, ano após ano, Balducci troca de moto sempre que pode e dá um passo adiante, subindo de categoria e cilindrada. “Hoje tenho uma Yamaha R1 para rodar nas estradas, uma TDM 850 utilizada nas ruas diariamente e minhas companheiras de pista, as duas Ninja 300, caso algum amigo queira experimentar o primeiro contato com uma moto preparada para competição”.
Toda preparação para recuperar a confiança e acelerar cada vez mais que o piloto vem fazendo visa voltar a subir no pódio, ou nas palavras dele, “como eu estava acostumado a fazer nos últimos anos”.
Sem patrocinadores atualmente, Pierre Balducci faz uma análise sobre o apoio financeiro aos competidores dizendo que “eles são importantes nas categorias de base, pois o custo é menor, mas é possível participar das etapas mesmo sem patrocínio. Partindo para as categorias de média e alta cilindradas, não dá para competir sem o apoio e suporte financeiro de empresas que acreditem no meio esportivo e desejem divulgar sua marca”.
O SuperBike Brasil tem patrocínio Silver: Honda, Pirelli, Mobil e Yamaha. Bronze Premium: Kawasaki, Ducati e MotoSchool. Bronze: Shark, Diafrag, Alpinestars e Tutto Moto.
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