Copa Kawasaki Ninja 300: seis anos de sucesso formando novos campeões
A Copa Kawasaki Ninja 300 completou seis anos de existência na temporada passada, e este ano segue em sua sétima temporada no SuperBike Brasil e já se consolida como uma das categorias monomarcas mais bem-sucedidas em campeonatos de motovelocidade. Com a proposta de colocar uma motocicleta praticamente original de fábrica nas pistas e de ser uma porta de entrada para os amantes do esporte a motor, a categoria ganhou importância e, a cada ano, soma um elevado número de participantes e forma novos campeões.
Esse é o caso de Matheus de Oliveira Dias (#70), da equipe Motom – atual campeão da SuperSport – que venceu a temporada 2011 da Copa Kawasaki Ninja 300, isso quando ainda era utilizada a moto Ninja 250. Alex Schultz (#22), da Dynels Racing Team, também participante da SuperSport, assegurou o título com as Ninjinhas no ano seguinte, em 2012. Já Niko Ramos (#822), da Tecfil Racing Team – o atual campeão –, venceu duas vezes. Em 2014 obteve o primeiro lugar pela categoria Light e posteriormente, em 2015, unificou os títulos com a vitória na principal. Nesta temporada, Niko Ramos disputa o SuperBike Brasil pela SuperStreet, categoria multimarcas com motos de 300 cilindradas.
A linha do tempo da Copa Kawasaki Ninja 300 apresenta algumas características interessantes, além de números homéricos. Com uma média de 55 pilotos por temporada, 2014 marcou o ano de maior adesão, alcançando incríveis 77 inscritos ao longo das seis etapas realizadas. Neste mesmo ano, a moto esportiva de entrada da Kawasaki foi aperfeiçoada e ganhou mais 50 cilindradas, dando início ao atual nome da categoria. O modelo da Ninja 250 foi gradativamente aposentado das pistas e a Ninja 300 assumiu o seu posto de protagonista. Já em 2015, a novidade ficou por conta da implantação das rodadas duplas. A cada etapa eram disputadas duas baterias, elevando assim para 13 o número de corridas realizadas no ano.
E por falar em questões mecânicas, a Copa Kawasaki Ninja 300 permite pouca, ou quase nenhuma, alteração nas configurações originais de fábrica da moto. Ou seja, os modelos que correm nas pistas são praticamente os mesmos encontrados nas concessionárias. A categoria proíbe a preparação do motor e alterações em partes importantes como nos freios, câmbio, sistema elétrico e rodas. Tudo precisa ser original. As modificações permitidas são restringidas a livre escolha da relação, filtro de ar e escapamento, além do preparo das suspensões.
O piloto e organizador do SuperBike Brasil, Bruno Corano, destaca a importância da Copa Kawasaki Ninja 300 e acentua que o desenvolvimento da categoria partiu de uma ação comercial que atingiu um enorme sucesso. “Ela deu muito certo, porque as pessoas passaram a ver que a moto, em condições originais, é muito rápida, durável e resistente. E para os atletas, tornou-se a categoria mais divertida e econômica do país. Foi uma combinação bem-sucedida”, avalia Corano. E completa: “A Copa Kawasaki Ninja 300 não é somente a mais antiga, a maior e a mais sólida categoria monomarca do país, como também é uma escola para todas as outras fábricas que tentam imitá-la, apesar de nenhuma chegar nem perto do que ela é”, conclui.
Nesta temporada, como de costume, a Copa Kawasaki Ninja 300 segue como uma das categorias mais disputadas e emocionantes do SuperBike Brasil. Com três rodadas realizadas, Sandro Paganelli (#64), da equipe Paganelli Racing, ocupa a liderança na tabela classificatória, com 67 pontos, apenas seis a mais que Fernando Santos (#234), da Tecfil Racing Team, que vem logo atrás em segundo. Já pela categoria Light, Jeferson Souza (#707), da Tecfil Racing Team,Japanese Teapots Wholesale Japanese Tea Cups Silver Amber Earrings ocupa a ponta com 72 pontos e mantém uma vantagem maior para o vice-líder, Bruno Ribeiro (#169), da equipe Rota Baús, que tem 58 pontos. A 4ª Etapa da Copa Kawasaki Ninja está se aproximando e essas disputas prometem ficar ainda mais quentes. A prova será realizada no dia 17 de julho, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.