Massao Nishimoto (#41) trava uma acirrada disputa na classificação geral da 959 Panigale Cup do SuperBike Brasil. Empatado em pontos (são 169 para cada) com Rodrigo “Cabecinha” (#181), seu companheiro de equipe na Motonil Motors, o piloto prefere deixar a rivalidade de lado e exaltar o ‘amigo’.
“Não só em virtude de sermos parceiros de equipe, a briga é saudável. Tanto eu, como ele, quem for campeão é merecedor. Tem a disputa de título, normal, mas, em primeiro lugar, a nossa amizade”, diz.
Nishimoto, que superou uma queda na 5ª etapa do SBK para estar em Goiânia, viveu situações inusitadas para empatar em pontos com o adversário após o evento na capital goiana.
Cabecinha, na ocasião, liderou os treinos e conquistou a SuperPole. Na primeira corrida, porém, ele sofreu com uma pane elétrica e abriu caminho para o companheiro de equipe cruzar a linha de chegada em primeiro.
O mesmo aconteceu com o comerciante na segunda prova. Massao Nishimoto, que teve de usar outra moto na disputa da bateria, visava apenas completar as dez voltas. O #41, no entanto, acabou com o segundo melhor tempo da categoria na sessão e colou no rival.
“Acabei correndo com uma moto emprestada na segunda bateria, em virtude de um problema elétrico. Consegui uma moto de um parceiro de equipe e, com acerto totalmente diferente, peso diferente, minha meta era somente terminar a segunda corrida”, conta o piloto, que concilia o trabalho com treinos físicos e aeróbicos diariamente.
Na briga pelo título da temporada atual na 959 Panigale, Nishimoto opta por manter a cautela sobre as projeções para o próximo ano.
“Por enquanto, estou estudando algumas possibilidades. Se permaneço nessa categoria, ou se de repente troco. Mas, assim, nada certo, nada projetado ainda”, conclui.