Cidade da última etapa da temporada 2020 foi onde argentino venceu sua primeira corrida
Mateus Bezerra,
especial para o SuperBike Brasil *
A 8ª etapa do SuperBike Brasil, que acontece em Goiânia, no próximo domingo (20), terá um gostinho especial para Franco Pandolfino. O atual campeão da categoria SuperSport Escola 600 retornará à cidade em que conquistou sua primeira vitória. Para encerrar o ano com chave de ouro, Franco espera coroar seu título com uma vitória na cidade que considera “acolhedora”.
“Seria um luxo encerrar a temporada com uma vitória aqui. É uma cidade maravilhosa e acolhedora. Estou apenas no meu primeiro ano competindo e já ser campeão da categoria me deixa muito feliz. Certamente tenho um carinho especial por essa cidade”, ressalta o piloto.
Natural da cidade Mendoza, localizada na região de Cuyo, na argentina, Pandolfino, de 28 anos, estreou como competidor na primeira etapa da temporada 2020, no Autódromo de Interlagos, terminando em segundo. Já na sua segunda corrida, em Goiânia, foi o grande vencedor da prova. “Foi tudo muito rápido. Logo na minha segunda corrida ter vencido e no primeiro ano competindo ser campeão, é uma sensação muito boa”, afirma.
Sobre a rivalidade entre Brasil e Argentina, o Hermano explica que nunca o atrapalhou e reforça que o ambiente entre os pilotos sempre foi muito bom. “A rivalidade existe apenas na pista, porque todos querem cruzar a linha de chegada primeiro. Além disso, essa rivalidade existe mais no futebol, aqui não teve muito. Na verdade, todos os pilotos se respeitam demais e tenho amigos aqui”, revela.
Um desses amigos é o piloto Beto Auad, que corre pela categoria SuperBike Extreme. Inclusive, Beto foi o responsável por apresentar o SuperBike Brasil a Franco. Hoje, quase um ano após o “convite” do amigo, o atual campeão visa disputar uma nova categoria. “Estamos nos preparando para competir pela categoria SuperSport Extreme ano que vem. Até por isso seria bom vencer em Goiânia. Vou aproveitar para analisar os pilotos desta categoria também”, reforça.
Apesar de estrangeiro, o piloto diz que correr pelo SuperBike Brasil é um privilégio. “Não dá para comparar o SuperBike Brasil com nenhum outro, porque o daqui (Brasil) é o melhor da América Latina”, conclui.