Com 20 anos, o argentino Carlos Salvatierra é mais um “gringo” que lidera uma categoria do SuperBike Brasil, somando 98 pontos na categoria Rookie. Atualmente o piloto da PRT mora na Florida, pois tem uma bolsa de estudos na Universidade Lynn, em Boca Raton, mas vem ao Brasil em época de etapa do maior campeonato de motovelocidade das Américas. Em conversa com o Portal do SBK, Carlos falou sobre a emoção de correr no campeonato e o apoio de sua equipe.
“Correr no Brasil e, principalmente, em Interlagos é como a realização de um sonho. Lembro-me de quando comecei nas corridas, assistindo às corridas de SuperBike Brasil com o espírito de ser como aquelas lendas do campeonato como Alex Barros, Eric Granado, Anthony West, etc”.
Segundo Salvatierra, que diz já ter tido a possibilidade de correr em terras brasileiras antes, mas que acabou não acontecendo, o apoio de sua equipe e de Ramiro Gandola, que disputa o título da categoria PRO, vem sendo fundamentais para seus bons resultados. “Já tive muitas oportunidades de correr no Brasil antes, mas fazendo com o apoio de Ramiro Gandola e PRT me fez entender que a espera valeu a pena. Estou numa das melhores equipes, para não dizer a melhor. Também precisamos ter a ideia de que não temos suporte oficial de marcas como BMW, Kawasaki ou Honda, e todos estamos indo muito bem com suor e trabalho duro, e é por isso que acredito que estou no melhor time. Ter o Ramiro por perto também é uma chave para o meu sucesso, já nos conhecemos antes e ele deu-me a mão para os meus primeiros passos nas 1000cc. Concluindo, agradeço o trabalho que a PRT está fazendo e a chance que o Ramiro me deu”, explica, antes de completar.
“Como já disse, a oportunidade que o Ramiro está me dando, a confiança da PRT, o trabalho duro fora de pista, ter uma alimentação e hábitos saudáveis, o bem-estar com a equipe e o sentimento de carinho, são as chaves do meu sucesso”.
Além disso, o hermano tem a determinação necessária para vencer, além da atitude de campeão. “Como piloto de motociclismo, sempre quero vencer, tive a chance de vencer e ser campeão nos EUA antes, agora é minha vez no Brasil. Eu dou tudo dentro e fora da pista. Eu quero vencer. Quero ser campeão também. Se não formos capazes de dizer “quero ser campeão, quero vencer” isso nunca vai acontecer. Então sim, quero ser campeão e quero vencer”, conclui.