Campeão da Suhai 400 Cup Master, Fabinho da Hornet afirmou que não esperava conquistar o título da categoria este ano. Em conversa com o Portal do SBK, o piloto da W2V Racing revelou o porquê de não estar confiante, além de explicar o que considerou ser fundamental para levantar o caneco da atual temporada com uma etapa de antecedência.
“O fundamental para ser campeão, foi participar de todas as etapas e também pontuar em todas as corridas”.
Mesmo com uma estratégia que deu certo, lhe possibilitando chegar a incríveis 189 pontos, com a ostensiva distância de 106 pontos para o segundo colocado, Fabinho da Hornet abre o jogo e diz que no início do ano não esperava tal resultado. “Confesso que não esperava ser campeão. Meu objetivo era sempre chegar entre os cinco primeiros da Master. No começo do ano fiquei bem baqueado, porque o nível de pilotos subiu muito e pilotos que andavam muito mais rápido que eu, coisa que não esperava. Então, fui sempre com a mentalidade de chegar entre os cinco primeiros para subir no pódio. Esse era meu objetivo. Não estava confiante no começo do ano para ser campeão, minha cabeça foi mudando do meio do ano para frente. Isso porque, eu vi que dava para brigar pelo campeonato, mas no começo do ano meu objetivo era subir no pódio entre os cinco primeiros”, explica.
Fabinho da Hornet e sua base
Além disso, o atual campeão afirmou que nenhum trabalho é feito sozinho e fez questão de agradecer a todos que o apoiaram. “A primeira coisa que passou pela minha cabeça foi agradecer a Deus. Para quem não sabe, sofri um grave acidente que quase custou minha vida, fiquei dois meses em coma. Então, poder disputar o maior campeonato da América Latina e ainda ser campeão, é gratificante. Por isso a primeira coisa que pensei foi agradecer a Deus”, disse, antes de concluir”.
“Depois, agradecer a todos meus patrocinadores que tornaram isso possível. Um título não existe só pelo fato do piloto ser bom, ou porque a moto é boa. Tem toda uma estrutura em volta. Tem os patrocinadores, que nos ajudam a realizar sonhos, que é competir na motovelocidade. Em terceiro você tem todo o pessoal da equipe, desde o rapaz que cuida da limpeza, até o chefe de equipe. Esse troféu, essa vitória, é levantado com todos estes braços”.