Líder da SuperSport 600 Evo Light, Paulo Foroni é o piloto mais regular de sua categoria. Não à toa, ostenta 92 pontos, 28 à frente do segundo colocado. Após um ótimo desempenho na terceira etapa, na qual conquistou sua primeira vitória na temporada, o representante da Genisis Race virou uma chave e desde então não terminou mais abaixo da segunda colocação. Em conversa com o Portal do SBK, ressaltou a importância do trabalho em equipe para conquistar resultados tão satisfatórios.
“O mais importante para eu ser líder do campeonato, é o trabalho em equipe que fazemos hoje”.
Nas duas primeiras provas de 2023, Paulo terminou na quarta colocação. Porém, na terceira etapa, o experiente piloto mostrou que além de ter um bom preparo físico, também tem um excelente preparo mental, sendo o primeiro a traçar a linha de chegada em sua categoria. Além de seus aspectos como atleta terem sido posto à prova, ele também destaca a importância daqueles que trabalham nos bastidores.
“Sempre falo que por trás da vitória do piloto, existem um trabalho de equipe muito grande. Hoje tenho uma equipe excepcional. Mecânicos que me proporcionam a moto mais acertada, tem o pessoal da RP, do Rafa Paschoalin, que prepara toda a parte de treinamento, acompanhamento e telemetria. O mais importante, hoje, é ter uma equipe que trabalha como um relógio, que me proporciona a condição de competição para estar sempre na frente”, afirmou.
Outra prova de que a liderança não é um mero acaso, o pai de Pedro, outro Foroni que também compete na Maior das Américas, mas pela Copa Pro Honda CBR 650R, explica que apesar de não existir uma expectativa concreta de uma possível briga pelo título, ele e sua equipe estudaram os adversários e se prepararam de acordo com o tempo que teriam que bater para superá-los.
“Muitas vezes começamos o ano sem saber quem vai ser o concorrente (na disputa pelo título). Tem aquele que a gente já conhece, que andamos faz algum tempo, mas as vezes não sabemos se ele disputara o campeonato o ano inteiro, e tem muitos novos pilotos que também não sabemos qual será o ritmo. Então, no início da temporada, não existia expectativa. Obvio que sempre trabalharemos para ganhar, mas sem saber que será o concorrente, é muito difícil criar essa expectativa. A coisa foi acontecendo ao longo das etapas, principalmente nas três primeiras, na qual vimos quem de fato seriam os concorrentes na categoria e em que nível de tempo eu teria que andar, para disputar com eles. Mas, no começo do ano, não tinha essa expectativa concreta de que eu poderia disputar pelo título da categoria”, explica, antes de concluir.
“Hoje o principal objetivo da temporada é tentar ser campeão. Passou a ser o objetivo. Como já falei, no início do ano era tentar acompanhar os ponteiros da minha categoria, mas agora é ser campeão”.