Diego Pierluigi (#84) é um piloto acostumado a desafios. Nesta temporada, o argentino encarou a tarefa de retornar ao SuperBike Brasil em uma equipe estreante na categoria madrinha do evento. Ele assumiu a missão de ser o representante da Yamaha Racing no principal grid de motos 1000cc.
A tarefa de defender uma marca de grande tradição no esporte a motor empolga o piloto, que sabe que precisa de tempo para conhecer todas as particularidades de sua Yamaha YZF-R1.
“Retorno ao SuperBike Brasil nesta temporada. Para mim é muito bom estar em uma equipe como Yamaha, que está começando agora na categoria principal. É um projeto a longo prazo porque temos que ajustar a moto. É uma moto nova para nós. Tenho que adaptar um pouco minha pilotagem também porque venho de duas temporadas pilotando motos diferentes (BMW e Honda). A Yamaha tem um motor diferente e tenho que conhecer um pouco mais da moto”, avaliou o argentino, que disputou a temporada 2017 e parte do campeonato em 2018 pela equipe Alex Barros Racing.
Em sua volta, o argentino destacou também a alta competitividade no SuperBike Brasil em 2019, com um grande número de pilotos de alto nível.
“O grid neste ano está muito competitivo. O SuperBike Brasil já tinha um nível muito alto com Eric Granado e Alex Barros, e agora com a chegada do Anthony West, além do Danilo Lewis, do Max Gerardo e do Pedro Sampaio, está muito competitivo. É bom que tenhamos muitos pilotos de bom nível porque isso dá mais chance de brigar pelo campeonato, dá mais possibilidade para todo mundo. Está muito forte e muito competitivo. A verdade é que o SuperBike Brasil não deve nada para campeonatos de outros países, os pilotos têm um nível muito alto”, acrescentou o piloto, que venceu títulos nacionais na Argentina em categorias 50cc e 250cc.
Os desafios, no entanto, fazem parte da história de Pierluigi. Além de somar conquistas na motovelocidade, o piloto conta com histórico de sucesso também fora das pistas, mas em uma modalidade bastente diferente: ele é campeão argentino de caratê. Diego, inclusive, destaca o aprendizado durante a experiência nas artes marciais.
“Fui campeão argentino de caratê em 2006. Eu disputei muitos torneios entre 2002 e 2008, que foi quando voltei a andar de moto. Competi caratê pelo clube River Plate. A verdade é que o caratê foi muito importante para mim, para ter mais disciplina, aprendi muitas coisas, foi uma época muito bonita na minha vida, aproveitei muito. Sempre gostei muito de artes marciais. Poder competir em tantos torneios e ser campeão foi uma grande conquista para mim”, disse.
Os pilotos se preparam para 2ª etapa do SuperBike Brasil, que será realizada no dia 14 de abril, no Autódromo de Interlagos. Garanta seu ingresso antecipado pelo site da Ticket Fácil e acompanhe de perto todas as emoções do maior campeonato de motovelocidade das Américas.
Foto: Sandro de Souza