Durante o último fim de semana de corridas, na 5ª etapa do SBK Brasil 2023, em Interlagos, duas motos da categoria Suhai 400 Cup foram penalizadas por irregularidades técnicas.
Esta etapa registrou um número recorde de desclassificações por razões não desportivas. Com isso, a organização entende que é um sinal claro de que as vistorias estão cada vez mais eficientes.
Infelizmente, um desses pilotos foi o ganhador da prova, que realizou uma ultrapassagem nos metros finais antes da linha de chegada. Lógica e naturalmente foi punido e desclassificado. Não somente a cláusula 8 do “Regulamento Técnico Específico Categoria Suhai 400 Cup” será aplicada, a qual estabelece o seguinte:
“8- Punições
a. Em treino: perde todas as voltas realizadas no treino em questão mais multa pecuniária de R$ 1.500,00;
b. Em treino na 2ª ocorrência: O piloto deverá largar de último na etapa onde a irregularidade foi constatada além de multa pecuniária de R$ 3.000,00
c. Em treino na 3ª ocorrência: Será desclassificado da corrida e não poderá correr mais na temporada além de multa pecuniária de R$6.000,00.
d. Em corrida na 1ª ocorrência: Será desclassificado da corrida e largará em último na corrida da etapa seguinte além de multa pecuniária R$ 1.500,00
e. Em corrida na 2ª ocorrência: Será desclassificado da corrida e não poderá correr na etapa seguinte além de multa pecuniária de R$ 3.000,00
f. Em corrida na 3ª ocorrência: Será desclassificado da corrida e não poderá correr mais na temporada além de multa pecuniária de R$ 6.000,00″
Embora o regulamento não preveja, neste momento, uma punição para a equipe envolvida, o Júri de Prova se reuniu nesta quarta-feira, 5 de julho, e solicitou um parecer do jurídico do SuperBike Brasil para que sejam aplicadas medidas punitivas ou restritivas à equipe.
“As punições e consequências ao piloto estão claras e estão descritas no regulamento. Já para a equipe, essa categoria não prevê punição, mas isso não impede que através de argumentos jurídicos que se sustentem que a equipe seja punida”, declarou Allex da Cruz Rocha, diretor de prova.
O Júri desta prova é composto por Allex da Cruz Rocha, Bruno Corano, Diego Viveiros, Daniel Prado, Filipe Augusto da Silveira e Ennison Blecha Junior.
A recomendação do júri é fundamentada no fato de que, nesta etapa, mais de um piloto desclassificado nesta categoria, são da mesma equipe. A tendência é que a equipe sofra uma punição, e corra o risco de ser afastada em caso de reincidência.
O SuperBike Brasil está empenhado em garantir que a vistoria técnica seja de qualidade, a fim de garantir a igualdade das motocicletas e que todos os participantes sigam o regulamento.