Piloto da Tecfil Racing Team passou por transformação física e mudou hábitos para colher melhores resultados
Mateus Bezerra,
especial para o SuperBike Brasil*
Não é qualquer pessoa que possui a determinação necessária para alcançar seus objetivos. Certamente, uma dessas pessoas não é Leandro Pardini, de 33 anos. Em seu primeiro ano disputando o SuperBike Brasil, o piloto da Tecfil Racing Team está muito próximo de se tornar o mais novo campeão da categoria SuperBike / SuperSport Escola. Por isso, aguarda ansiosamente para a corrida da última etapa, que acontece no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia, neste domingo (20).
“Confesso que estou um pouco ansioso em ter a oportunidade de conquistar meu primeiro título, mas estou bem preparado fisicamente e psicologicamente, além de confiar em Deus que tudo dará certo”, releva.
O início na competição não foi dos melhores para o piloto de baixa estatura, mas que é um gigante nas pistas. Na primeira etapa, em Interlagos, São Paulo, Leandro terminou apenas na quarta colocação. Já a segunda, em Goiânia, não participou. Mas para a terceira disputa da temporada 2020, também em Interlagos, o dono do moicano mais invocado do SBK estava visivelmente diferente.
Após passar por um processo de transformação em seu porte físico, Pardini completou a prova com 19:39.779. Uma diferença de quase cinco segundos a mais que o segundo colocado, Marcelo Augusto Oliveira, que fez 19:44.511. Esta metamorfose é fruto de muita determinação. “Na primeira corrida estava totalmente desfocado e sem condicionamento físico. Alterei rotina de treino, acrescentado com alimentação”, explica.
Além disso, o dono da moto BMW S1000R revela que um elemento especial que o move. “Sou uma pessoa que gosta de ter um desafio imposto a mim. Acredito que esse foi o principal fator para eu chegar tão longe nessa temporada “, reforça.
Até mesmo por esse motivo, o paulistano se planeja para melhorar ainda mais dentro da competição. E os demais competidores que se cuidem, pois se o desafio é o que o move, competitividade é o que não vai faltar. “Como me considero iniciante pela pouca experiência em pista, pretendo mudar rotina de treinos, moto para me tornar mais competitivo dentro do campeonato”, diz.
Apesar de ser apenas seu ano de estreia no maior campeonato de motovelocidade das Américas, o atleta se diz acolhido por todos que fazem parte do SBK. “Me senti muito bem tratado em todos os momentos, por todos os membros e só tenho a agradecer”, ressalta.
Gratidão que é transmita também a todos que o apoiaram nessa sua trajetória que está tão próxima de um desfecho glorioso. “Sentimento de dever cumprido, como uma realização pessoal. Os resultados que obtive nas corridas vieram por meio de muito trabalho. Tanto meu, quanto da minha família, equipe, preparador da moto, amigos, apoiadores e, principalmente, meu Ateliê”, conclui.