O SuperBike Brasil, um dos principais campeonatos de motovelocidade das Américas e o 5° maior do mundo, firmou no final do mês de agosto sua união com a CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo) passando assim, a integrar o sistema CBM / FIM (Federação Internacional de Motociclismo).
Há anos ambas as partes vêm avaliando a união de esforços em prol do motociclismo brasileiro.
Essa união irá gerar ganhos e benefícios a todas as partes envolvidas na cadeia de valor do motociclismo. Os trabalhos até então realizados pelo SBK Brasil, seus regulamentos e práticas desportivas, passam a ser reconhecidos pela CBM, a qual passa a homologar o evento.
Para essa aproximação, a CBM levou em consideração, entre outros aspectos, que o avanço dos trabalhos que a Comissão de Segurança da Motovelocidade desenvolveu para o SBK Brasil são de profundidade e qualidade inéditas no Brasil. Esses trabalhos abrem a possibilidade de reformulações e melhorias do posicionamento, do papel e dos serviços desempenhados por toda comunidade de motovelocidade nacional. Institui-se assim, a partir da CBM, o programa de Segurança Desportiva da Motovelocidade, para avançar ainda mais nas discussões e no desenvolvimento de processos e regulamentações relacionados à segurança desse esporte.
Em conjunto, SBK e CBM pretendem intensificar o trabalho de formação e atualização dos profissionais atuantes na motovelocidade brasileira, enviando os principais oficiais de prova para serem treinados na FIM, e organizando treinamentos, seminários e palestras em todo território nacional para os demais profissionais que atuam no setor.
Os trabalhos não se limitarão a essa esfera. Assim como na relação da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) com a CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo), a certificação pela FIM de um engenheiro de segurança brasileiro para controle e validação dos circuitos faz parte da agenda.
Na perspectiva dos pilotos a mudança vai desde a obrigatoriedade da licença do atleta junto à Federação de sua preferência, até o usufruto de todas as melhorias técnicas e de segurança oriundas dessa parceria, que pretende ser contundente e duradoura. As licenças obtidas a partir de agora terão validade até 2020.
“Estou muito feliz com a união firmada. Tenho certeza que a CBM irá contribuir para a melhora dos processos e capacitação dos profissionais envolvidos no SBK Brasil” comentou Bruno Corano, fundador e idealizador do SBK Brasil.
“Estou seguro de que muito trabalho nos espera, e pouco a pouco iremos certamente elevar o nível dos profissionais da motovelocidade através dos seminários da FIM os quais são acessados apenas pela CBM” comentou Firmo Alves, presidente da CBM.
Os pilotos que ainda não possuírem licença, ou se a mesma estiver inativa, devem regularizar a situação pelo site da Confederação Brasileira de Motociclismo. Informações, valores e procedimentos também podem ser consultados com a CBM.
Para consultar, acesse: https://www.cbm.esp.br/index.php.