O maior campeonato de motovelocidade das Américas está provando que o esporte pode ser uma poderosa ferramenta de transformação social. Durante as etapas realizadas em São Paulo, o SuperBike Brasil tem desenvolvido ações sociais em parceria com a Honda e com o apoio do piloto Fábio Pitta, da FP 95/Mágico Racing, levando alegria e novas perspectivas para crianças de comunidades carentes.
A cada etapa do campeonato, a organização do evento busca realizar uma ação social diferente, sempre com o envolvimento ativo do experiente piloto. “O meu trabalho social com o SuperBike começou na última etapa do ano passado (o SBK já vinha fazendo outros trabalhos sociais em edições anteriores). A Honda disponibilizou alguns ônibus, e eu fui na escola em projeto de caridade, projeto esportivo que tem na região onde eu morava, onde eu nasci, que é bem humilde”, conta Pitta, com entusiasmo.
O piloto, conhecido por seu carisma dentro e fora das pistas, se tornou o elo entre o mundo da velocidade e essas crianças. “Foram mandados três ônibus. Eu mandei dois para a escola do projeto esportivo, e lotamos o busão, levando todo mundo para o autódromo. Fizeram aquela bagunça, aquela molecada gritando ‘Pitta, Pitta…’, foi bom demais”, relembra, emocionado.
As ações incluem um tour completo pelo autódromo, com direito a visita às arquibancadas especiais da Honda, passeio pelo paddock, conhecer os boxes dos pilotos oficiais da montadora e até sessões de autógrafos. “É uma coisa bem legal pra levar o esporte para crianças que normalmente não teriam a oportunidade de ir até o autódromo”, explica Pitta.
Para a próxima etapa, marcada para o período da Páscoa, a organização já está preparando uma programação especial com temática pascal, mantendo a parceria com a Honda para o transporte das crianças. O piloto da FP 95 já está mobilizado para garantir que o máximo possível de jovens possa viver essa experiência única.
“É uma sensação muito boa poder ajudar. Eles têm um projeto esportivo muito bacana. Se fossem disponibilizados dez ônibus, eu lotaria os dez, com certeza”, afirma Pitta, demonstrando seu comprometimento com a causa. “Faço porque gosto. Não tenho recursos para bancar os ônibus, mas correr atrás, vou que vou”, completa o piloto, mostrando que sua determinação nas pistas se iguala à sua vontade de fazer a diferença na vida dessas crianças.
Essas iniciativas reforçam o compromisso do SuperBike Brasil com a responsabilidade social, usando o esporte como ferramenta de inclusão e inspiração. Ao abrir as portas do autódromo para essas crianças, o campeonato não só promove o acesso ao motociclismo, mas também planta a semente de novos sonhos e possibilidades.