A categoria SuperBike Escola é a principal porta de entrada para os motociclistas, ou pilotos de rua, que visam competir no maior campeonato de motovelocidade das Américas. Nela, além de sair das ruas, os pilotos podem se desenvolver e, futuramente, galgar para as demais categorias. Em entrevista ao portal SBK, Marco Theodoro trouxe um novo cenário: que a Escola também pode agregar a pilotos que começaram a andar de moto recentemente. Com apenas oito meses desde a primeira vez em que subiu em uma moto, o competidor da DS Performance estava correndo no principal autódromo do país.
“Minha primeira corrida foi em setembro de 2020, na segunda etapa do ano, em Interlagos. Foi uma vitória pessoal, e uma emoção muito grande. Afinal, nunca havia subido numa moto até janeiro do mesmo ano. A partir daí, a contragosto da família e amigos, que tinham uma preocupação obvia, nunca mais larguei as pistas”.
Tudo começou em 2020, quando os eventos puderam voltar a ser realizados, depois da flexibilização dos cuidados com a pandemia. “Fui apresentado ao SuperBike em agosto de 2020 na primeira etapa pós-pandemia. Um amigo me convidou para andar na pista em interlagos e fui achando que seria apenas um trackday. No final do dia, me vi num briefing com o Diego Viveiros, onde estava aprendendo sobre procedimento de largada. Infelizmente não larguei aquela etapa, mas a energia do evento me motivou a comprar uma S1000RR e ingressar na categoria Escola no mesmo ano”, relembra.
No ano seguinte depois de começar na categoria conhecida por ser a porta de entrada do maior das Américas, Theodoro viveu uma experiência única, que o motivou a se preparar ainda mais. “Meu resultado mais marcante foi em Curitiba em 2021. Meu pai nunca me apoiou na motovelocidade e depois de muita insistência foi me ver. Para piorar, choveu no domingo, o que me faria correr minha primeira etapa em pista molhada. Apesar daquela condição, consegui emplacar um terceiro lugar na SuperSport 600, com um motor emprestado pois o meu havia quebrado no treino de sexta-feira. Graças a DS Performance, montamos o motor de madrugada, classifiquei bem e consegui uma boa colocação naquela corrida, onde vários locais com muito mais experiencia estavam no Grid. essa corrida me deu uma motivação incrível para me preparar para a temporada de 2022”, afirma.
E ele não esconde suas ambiciosas pretensões para essa temporada. “Como todo esporte, a motovelocidade demanda disciplina, treino e força de vontade. Desde ano passado venho me preparando para disputar o campeonato esse ano e sigo com fé em Deus de que esse ano serei campeão. Na motovelocidade fiz amigos para vida, e não me vejo nunca largando esse esporte”.